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liviao de marrao: o grupo

Biografía

            Liviao de Marrao (político-musical) é um coletivo afincado no coração da Galiza (Chantada), integrado por 10 rapazes que se criaram vendo o Xabarín Clube e mamando o rock bravú. Misturamos aquela energia e atitude perante o país e o mundo que nos rodea, aquela “força de avondo para tronçar o universo inteiro” que dizia o Manifesto de Viana no 1994, com o punk, o ska e ritmos da música tradicional galega.

 

            Liviao de Marrao (p-m) nasceu por focinhos e por cachuchas em 2010, entre um cortelho de Vila Uge (Chantada) e os vapores psicotrópicos da Compostela pós-moderna dos dom Celidónios darestora. Na fusão de acordes, compasses e vozes emergem músicas e letras que bebem da realidade urgente que nos abafa e nos tripa se não somos quem, desde a retranca e com a luta como único caminho, de erguer o punho com força do caralho.

 

            Liviao de Marrao. Coradas de cocho. Pulmão de porco. O cheiro da carne sem castrar. O cheiro das arelas, do monte, do estadulho e do autêntico. O arrecendo duma geração.  O aroma da liberdade comesta pelos papéis numerados. Liviao de Marrao canções desesperadas que expressam ainda no meio do obscuro lírica cheia de retranca que acende ainda lume nos curutos por ver se alguém nos acompanha na terrível dor de ser... Humanos.

 

Na atualidade compõem à banda:

 

Desde a Serra do Faro, gora o ponteiro em FA e gora Liviao de Marrao, matança eta filhoak!

 

Trajetória

         

           Liviao de Marrao é um grupo de punk, ska e rock do páis do Faro (Chantada, Galiza) que segue a filosofia do movimento bravú. Nasceu no ano 2010, contando a primeira formação com guitarra, baixo e voz para irmos incorporando no ano seguinte violino, gaita e bateria.

 

Em maio desse ano damos o nosso primeiro concerto no já defunto pub Besto Bravo de Chantada em companhia dos Garlic Dolls. Em outubro, o dia 11, quentamos os motores do Castanhaço na Sala Mogay, na apresentação do cartaz com Raiba por vivir e após emitir o nosso primeiro comunicado político-musical desde o nosso toco clandestino na Serra do Faro. Em dezembro atuamos em Monforte de Lemos no local Los Goya.

 

A começos de 2012 gravamos em Lalim, ajudados por Bieito Barreira, alguns temas numa maqueta que intitulamos À machada. Serviu-nos para que o tema “Rock liviao” recebera o prémio do público e da Internet no concurso Novoson organizado pola Rádio Galega desse ano, um pulo para animar-nos a dar-lhe uma dimensão mais professional ao grupo e reforçar o plantel com a incorporação duma seção de metais (trompete, saxo tenor e saxo alto).

 

Volvemos escolher para dar o primeiro concerto com a nova formação o pub Besto Bravo, no mês de maio. O 8 de setembro fomos até Noalha, ao festival Noalha Viva organizado pola Asociación xuvenil A Esmorga. Alí partillamos cenario cos “padriños”, os Zënzar –que celebraban 25 anos bourando nos cenários e em galego–, Familia Camagno e Skarnivals.

 

No mês do magusto participamos do X Castanhaço-rock com bandas que eram referência para nós: Rastreros de Chantada, os Diplomáticos de Montealto, os Papaqueixos e os Cuchufedos de Maceda de Trives. Podemos, dizer que foi o nosso segundo nascimento.

Centramo-nos já em gravar, entre março e junho, o nosso primeiro disco longo que intitulamos Matança eta filhoak! (2013). Onze temas de raiva e esperança que podes descarregar no nosso site totalmente de balde e editado sob licença Creative Commons. Quanto às cópias físicas voaram em muito pouco tempo. O 29 de março do 2013 andivemos pelo mítico pub Gatos de Melide. O 9 de junho na paróquia de Louseiro em Sárria. O 20 de junho com The Poet's Silence no I Festival Porque Si de Pantom. O dez de agosto aparecemos com A banda de Andrelo e Ultraqäns no castelo de Castro Caldelas para fechar aquela edição do Ponte Louco, que serviria também para dar relevo na organização e continuidade ao festival. Foi o último concerto do gaiteiro Jorge Pérez Árias, tomando o relevo Manuel Vázquez Fernández.

 

Com A Banda de Andrelo precisamente voltamos reencontrar-nos nas festas patronais de Chantada, em companhia de Kambotes e Dantebrama. O 31 de agosto encheu-se o campo da festa da paróquia de Esmoriz, como desde havia décadas não acontecia. Rematada a gira pela Ribeira Sacra começamos a pensar em novos projetos, por exemplo o vídeo-clip do nosso tema “Narco-corrido ribeirao” da mão de Alfredo Pardo de Chantada Films e César Seijas. Gravou-se no mês de abril e saiu no mês de junho de 2013. O ano despedimo-lo em Rodeiro no pub Quirós com Kambotes e Malas Herbas, o 13 de setembro. Voltamos a Chantada para ir á mítica Discoteca Yoel o 28.

No mês de novembro fomos à Rebusca de outono a Maceda de Trives. E o dia 20 de dezembro estivemos no Savinhao no Lareira. O 2014 arrincou o 30 de janeiro em Compostela na Sala Moon com os amigos Malas Herbas. Da capital galega voamos até Lugo, o 7 de fevereiro na I edição do festival A Candelória na Sala Clavichémbalo. Ao dia seguinte atuamos em Monforte de Lemos, colaborando com o coletivo Naúfragos do Paradiso, no casino-ateneu. O 9 de maio passamos por Vigo, no Freixo Rock, que se celebrou os dias 9 e 10 de maio.

A época estival levou-nos pela geografia galega novamente. Desde paróquias como A Lagoa em Vila Uge ou Milheirós até festivais como o Revenidas no mês de agosto ou o Festival do Paradiso em Monforte de Lemos. Até fixemos o nosso próprio festival, o Por Parroquias, sentido homenagem em Viana pelos XX anos de bravú e do Manifesto de Viana.

 

No 2015 voltamos a festivais como Candelória de Lugo passando pelo Terra Brava do Íncio, a Garitosis de Sárria, o Ventorock de Ventosela (Redondela), o XIII Castanhaço-rock de Chantada... e a festas como o São Froilão em Lugo ou a Festa dos Foros em Seixalbo (Ourense)... No mês de outubro apresentamos na Sala Capitol de Santiago de Compostela o nosso segundo disco longo: Que cada cão lamba a sua caralha.

 

Para o 2016 prometemos muita mais arroutada e cantigas de amor, ódio e outras drogas desde o páis do Faro.

 

Saúde e bravura!

 

 

 

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